História da Casa das Malas
Palavras de Maria de Lourdes Silveira,
Edição de Maria Luiza Silveira Lopes.
A família veio de uma pequena cidade para a já grande Montes Claros, no ano de 1960, em busca de melhores condições de vida e de mais oportunidades de estudo e trabalho. A iniciativa desse êxodo foi do irmão mais velho, que pegou toda a responsabilidade para si.
Assim, vieram pai, mãe e irmãos, que apesar dos empecilhos (como o incêndio na fábrica de malas que estava prestes a ser negociada pela família, para dar início ao projeto da atual empresa) não desistiram dos seus objetivos.
Logo, a persistente e jovem família no setor empresarial deu início a fabricação de malas, começando pelas de fibra, e de outras espécies de mercadoria, como pastas e sacolas.
Com a fábrica a todo vapor e com a participação da Maria de Lourdes Silveira, a loja de varejo foi aberta, em 1970, iniciando, desse modo, a firma Silveira e Silveira, sendo Casa das Malas o nome fantasia.
Nessa época, a loja já comprava para revenda produtos de várias marcas nacionais, como YKA, em Curitiba, Primícia, em São Paulo, e artigos de couro legítimo, oriundos do Rio Grande do Sul.
Um grande sucesso da Casa das Malas que vale ressaltar foram as famosas malas coloridas, lançadas pelo Kelson, as quais foram um dos primeiros modelos fabricados em material sintético. Ademais, outro grande fenômeno da indústria de malas e mochilas, presenciado pela empresa que completa 50 anos, foi o início da venda de mochilas de costas. Houve uma grande polêmica, tendo em vista que os pais não acreditavam que tal modelo de uso fosse correto. Desse modo, com o fito de solucionar o problema, a já citada Kelson criou um cartaz explicativo acerca do uso adequado, possibilitando o sucesso da comercialização das mercadorias escolares.
Hoje, a Casa das Malas, que se destaca na venda de sombrinhas, guarda-chuvas, bolsas, carteiras, artigos escolares e de produtos para viagem, se orgulha de ter crescido ao decorrer dos seus 50 anos e de ter conquistado clientes amigos que colaboram para o constante progresso da empresa.
Como diz uma das fundadoras, Maria de Lourdes Silveira, “pois podes crer!”